quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Justiça Federal paralisa obras de Belo Monte


A Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat) obteve ontem (28) uma vitória, ainda que parcial na Justiça Federal de Belém, conseguindo por meio de liminar a imediata paralisação das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte.

A decisão do juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 9a Vara Federal, proíbe o consórcio Norte Energia S.A (NESA), responsável pelas obras, de fazer qualquer alteração no leito do rio Xingu, onde os associados da entidade que ingressou com a ação praticam a pesca de peixes ornamentais.

É uma atividade que gera renda para centenas de famílias que sobrevivem da exportação de peixes ornamentais para a Europa, Estados Unidos e Ásia.

VEJA A PONTUAÇÃO GERAL DAS DELEGAÇÕES DA XX MINI OLIMPÍADAS DE OURILÂNDIA


terça-feira, 27 de setembro de 2011

PA 279 interditada por colonos da Apiterewa

Colonos e agricultores da Reserva Indígena Apiterewa, localizada no município de São Félix do Xingu, interditaram a rodovia PA 279, na ponte sobre o Rio Cateté, desde as primeiras horas desta terça-feira (27) a 30 quilômetros de Ourilândia do Norte. Por causa da interdição toda a região que inclui os municípios de Ourilândia do Norte, Tucumã e São Félix do Xingu, está sem contato terrestre com o restante do país. Os manifestantes não deram prazo para o encerramento do protesto. Eles querem que o ministro da justiça ouça a reivindicação dos colonos sobre a revisão indenizatória que está sendo oferecida a eles para desocuparem a reserva. Os colonos estão prestes a deixar o local por ordem da justiça, que mantém tropas federais na entrada da área aguardando ordem para começar a desocupação.  Fonte: Edmar Brito

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Se passando por representantes da mineradora Vale, quadrilha rouba R$42 milhões em Minas Gerais


Escutas telefônicas apontam, de acordo com a Polícia Federal e Ministério Público, que pessoas que agiram como representantes da mineradora Vale fizeram o pagamento de R$ 41 milhões à quadrilha formada na Região Norte de Minas para a venda de terras devolutas do governo do estado. Pelo menos parte do dinheiro, cerca de R$ 32 milhões, segundo a PF e o MP, foi depositada pela empresa na conta-corrente de Orozino Marques Carvalho, conhecido por Oró, um dos mentores do esquema, em 25 de agosto em uma agência do Banco Bradesco, em Porteirinha.
A quadrilha foi desmontada em operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público realizada na terça-feira, que provocou a queda do ex-secretário de Estado de Regularização Fundiária Manoel Costa. Quatro integrantes da cúpula do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter-MG) foram presos na operação, batizada de Grilo, em referência à grilagem de terras. Funcionários de cartórios de cidades da região também foram presos, além de um policial civil.
A Polícia Federal e o Ministério Público investigam o destino dos R$ 9 milhões que restam do total pago. O valor já rastreado foi bloqueado pela Justiça. As terras públicas vendidas pela quadrilha ficam nos municípios de Fruta de Leite, Novo Horizonte, Rio Pardo de Minas, São João do Paraíso, Taiobeiras e Indaiabira. O interesse da Vale em adquirir terras no Norte do estado, de acordo com a PF e o MP, ocorreu em função da descoberta de grandes jazidas de minério de ferro na região. As provas de que supostos representantes da Vale negociaram com a quadrilha foram obtidas nas investigações por escutas telefônicas e depoimentos de testemunhas, além do acompanhamento da movimentação financeira.
Em 20 de setembro, a tabeliã Maria Milza Barbosa, do cartório de Registro Civil e de Notas de Serranópolis de Minas, uma das comarcas da região, afirmou à PF que, em 22 de agosto, Luciano Rezende, administrador, e Bernardo Gomes Leal, que se identificou como advogado, mas, conforme dados da seção Minas Gerais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), é estagiário de direito, ambos representando a Vale, estiveram no cartório acompanhados dos casais Ricardo de Carvalho Rocha e Luciana Rocha Mendes e Orozino Marques Carvalho e Adelzuith Marques Carvalho. A tabeliã, que não está entre os servidores de cartório presos na Operação Grilo, afirma no depoimento que escrituras foram lavradas e que o valor foi pago pela Vale. Ricardo aparece nas investigações operando nas mesmas funções que Orozino na quadrilha, a de interceptador e vendedor das terras.
Em uma das gravações de conversas telefônicas feitas nas investigações, Ricardo conversa com uma pessoa que se identifica como Rafael, que diz: “Tô com um problema. Vê se pode ajudar a gente. O valor final dá a mesma coisa, mas por fazenda é diferente. O que eu queria é ver com você… este setor de cadastro aqui da Vale demanda tempo. Queria ver para você olhar com os outros proprietários se não dava para depositar tudo para você e depois você transfere”. Para o MP não há dúvidas de que Rafael também é um dos negociadores da Vale no Norte de Minas. Quanto a Ricardo, os promotores suspeitam que seja quem recebeu o valor restante dos R$ 41 milhões pagos pela empresa. A reportagem tentou ligar para Rafael, mas o número foi desativado.
De acordo com a PF e o MP, a reclamação da mineradora em relação ao alto número de proprietários de terra envolvidos na transação ocorre pelas características da fraude. Para ter posse concedida pelo Iter, responsável pela regularização de terras em Minas, os terrenos não podem ter tamanho superior a 100 hectares. A maioria dos proprietários, no entanto, eram laranjas que recebiam para figurar como posseiros e passar procuração de venda para o comando da quadrilha. As terras adquiridas por R$ 41 milhões somariam aproximadamente 3 mil hectares.
Em nota divulgada na terça-feira, a Vale afirma que faz estudos no Norte de Minas para implantação de unidade de mineração de ferro e que “nos processos de aquisição de terrenos realizados na região, a companhia não identificou qualquer irregularidade”. Fonte: Zé dudu.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Agricultores interrompem tráfego de mineradoras no sul do Pará em protesto contra nuvem de poeira


Uma centena de agricultores ocupou ontem (22) a vicinal que liga os municípios de Floresta do Araguaia e Rio Maria à BR-155, conhecida como Estrada da Mineração, no Pará. O movimento é um protesto por causa do fluxo intenso de caminhões que transportam minério, levando poeira à Colônia Marajuara, ocupação não formalizada de 80 famílias às margens da estrada não asfaltada.
Os trabalhadores rurais chegaram bem cedo à estrada, às 5h30. Eles alegam que a nuvem de poeira provoca problemas respiratórios em adultos e crianças e ainda afeta a lavoura e o pasto. Segundo os agricultores, a poeira provocou a mudança da acidez do leite produzido na colônia, no trecho conhecido como Babaçu-Mamão. Eles se queixam também da falta de segurança no local e da ausência de sinalização.
Com a paralisação, os agricultores querem forçar um acordo com as empresas Mineração Floresta do Araguaia S/A (ligada à Sidepar) e Reinarda Mineração Ltda (ligada à australiana Troy Resources NL) para que a estrada seja asfaltada, com lombadas, e que haja fiscalização policial e sinalização. A companhia australiana explora ouro na região e a empresa brasileira extrai minério de ferro em outra mina, chamada Big Mac. De acordo com o promotor de Justiça Ney Tapajós, do Ministério Público do Estado do Pará, o problema maior é causado pelo escoamento do minério de ferro feito em grandes caminhões, do tipo bitrem.
De acordo com a assessora da Comissão Pastoral da Terra, Ana de Souza, os agricultores ainda se queixam do “barulho infernal” causado pela circulação dos caminhões durante toda a noite. Segundo ele, os caminhoneiros ganham por viagem, por isso o fluxo não tem interrupção e a velocidade é alta. Ela relata ainda que os agricultores encaminharam, há quatro anos, um abaixo-assinado ao Ministério Público pedindo modificações na estrada vicinal.
Ney Tapajós anunciou que, na primeira semana de outubro, vai entrar com uma ação civil contra a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) a quem solicitou, há dois anos, estudo sobre o local e informações sobre as exigências do licenciamento ambiental que autoriza o funcionamento das minas. A Sema informou àAgência Brasil que prestou informações ao promotor, mas admite fornecer novos esclarecimentos.
O diretor da Sidepar, Rogério Gontijo Valadares, disse à ABr que as mineradoras se dispõem a fazer novas lombadas na estrada, aumentar a sinalização do trecho, fiscalizar a velocidade dos caminhões, furar poços artesianos próximos à rodovia para abastecer os caminhões-pipa que irrigam a pista e manter um trator do tipo patrol no local. A empresa alega, no entanto, que é “financeiramente é impossível” asfaltar o percurso.
Valadares estima que a mina deve continuar em funcionamento por mais cinco anos e enfatiza que a estrada é usada também por pecuaristas e por produtores de abacaxi e que o asfaltamento não foi exigido no licenciamento. A ABr também tentou entrar em contato com a secretária de Meio Ambiente do Pará, Teresa Luzia Rosa e com o secretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Rio Maria, Eurípedes Bessa, mas não obteve resposta.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fax 2011 - Show de Teodoro e Sampaio foi Substituído pelo do canto Cristiano Araújo.


O Sindicato Rural de Xinguara, informa que infelizmente o Teodoro está com problema de saúde, e por esse motivo cancelaram o show, que já foi substituído pelo do o cantor sertanejo CRISTIANO ARAÚJO.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

UFPA abre inscrições para vestibular

A Universidade Federal do Pará (UFPA) abriu nesta quarta-feira as inscrições para o vestibular, que serão realizadas até o dia 4 de outubro pela internet, na página do Centro de Processos Seletivos (www.ceps.ufpa.br). Para o próximo ano, serão ofertadas 7.611 vagas distribuídas entre 180 cursos de graduação. Ao todo, são 1.523 vagas a mais que no vestibular de 2011, sendo 524 criadas para a capital e 999 criadas no interior do Estado.
A primeira fase do vestibular, que corresponde à prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro. A segunda fase será de aplicação da prova da UFPA e ocorrerá no dia 4 de dezembro, das 14h às 18h. O exame será feito nas cidades de Belém, Ananindeua, Icoaraci, Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Capanema, Castanhal, Jacundá, Marabá, Parauapebas, Rondon do Pará, Santa Isabel do Pará, Soure, Tailândia, Tomé-Açu, Tucuruí e Xinguara.
A prova da UFPA será composta por 55 questões de múltipla escolha, sendo cinco para cada uma das 11 disciplinas que compõem a grade curricular do ensino médio. A redação considerada no processo também será a da primeira fase cobrada na prova do Enem.
Inscrições
A taxa de inscrição custa R$ 40 e poderá ser paga até o dia 5 de outubro, via boleto bancário. Os candidatos que estiverem inscritos no cadastro único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) poderão solicitar a isenção do pagamento da taxa entre os dias 14 e 19 de setembro. A divulgação das isenções aceitas ocorrerá a partir do dia 25 de setembro.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Reportagem fala sobre a falta de policiamento em Água Azul do Norte

Água Azul do Norte não tem nem um órgão de proteção ao cidadão, a delegacia não tem delegado, tem apenas quatro policiais militar e um sargento que por sinal trabalham muito bem, que é a nossa salvação aqui. Não tem fórum, nem ministério público, e assim vai, o descaso das autoridades competentes aqui é total por falta de justiça, já é difícil fazer cumprir a lei no Brasil imagine onde não existem os órgãos responsáveis, o maior prejudicado sempre é o povo que não tem onde recorrer, é por esse e outros motivos que apoio a criação dos Estados de Carajás e Tapajós, só assim teremos um governo atuante e quem sabe poder viver mais dignamente. 


terça-feira, 6 de setembro de 2011

SEMA veta capitação de água em Água Azul do Norte


Por falta de licenças ambientais (por perda de prazo) a cidade de Água Azul do Norte não pode fazer a capitação de água para abastecer a cidade. A rede de tubulação, o sistema de capitação, instalação de hidrômetros e as caixas de água estão todas prontas, mas por um lapso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade perdeu os prazos para tirar as licenças ambientais que autorizavam a capitação legal de água do Rio Água Azul. Por esse motivo a Secretaria Estadual de Meio ambiente (SEMA) vetou o funcionamento do projeto. Até agora a Prefeitura de Água Azul do Norte já havia aplicado um milhão e setecentos mil reais, recursos oriundos do PAC.
 A Prefeitura de Água Azul do Note vai tentar junto a SEMA a liberação do projeto, pois alega que não fora notificada pelo órgão para fazer a correção das irregularidades apontadas. O prefeito Renan Lopes Souto deverá viajar nos próximos dias à Belém para tentar equacionar a situação, já que na avaliação dele, a população não pode ser penalizada por um possível erro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Ele vai alegar, também, que a função social do projeto seja visto pelas autoridades.   Fonte: Edmar Brito

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vereador consegue obras para Água Azul do Norte

O vereador Sargento Palmeiras (PSDB) da Câmara Municipal de Água Azul do Norte, aproveitou a presença do governador Simão Jatene em Marabá para pedir obras para o município de Água Azul do Norte. Palmeiras disse que, entre os muitos pedidos feitos por ele, o governador garantiu a doação de 25 mil litros de óleo diesel para recuperação de estradas vicinais, recuperação da quadra poliesportiva localizada na sede do município, uma viatura para a polícia do distrito nova Canadá, e a iluminação do Estádio Beira Rio. O vereador voltou do encontro com Jatene muito satisfeito com a atenção que ele dispensou ao município de Água Azul do Norte. Palmeiras informou ainda que os recursos que ele conseguiu junto Governo serão aplicados nas obras, pela Prefeitura da cidade. Fonte: Edmar Brito

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Juliana de Sá Rainha da Fax 2011


Parabéns a todos que contribuíram para realização do baile, simplesmente perfeito.
                          Isto é Carajás
Juliana Rainha, Princesas Dathyla e Kallyne


Confira o vídeo