sábado, 1 de outubro de 2011

Comício marca o início da campanha do SIM em Conceição do Araguaia


Um grande Ato Público em prol da criação dos estados de Carajás e Tapajós marcou a inauguração do Comitê Pró-Carajás no município de Conceição do Araguaia, sul do Pará.
Com a presença de várias lideranças políticas como os deputados federais Zequinha Marinho (PSC), Wandenkolk Gonçalves (PSDB) e Asdrúbal Bentes (PMDB), o prefeito Álvaro Brito (PT), o presidente da Câmara, Aurélio Milhomem (PMDB), dos vereadores João Wanderley Silva Oliveira (PMDB), Evanilza Marinho (PSC), Zacarias Ferreira Neto (PSDB), Divino Severino (PT), Maria Olinda (PT), Jader Gefferson Gomes (PT), do presidente da Comissão Pró-Carajás no município, Pr. Jarbas Magalhães, representantes de diversas categorias e classes da sociedade civil organizada e da população que compareceu em massa ao movimento organizado na Praça da Bíblia, no centro da cidade.
Todos foram unânimes em dizer que a viabilidade econômica do Carajás está também em outros indicadores econômicos, como a geração de energia elétrica através de usinas construídas e em fase de construção. Para se ter uma idéia, apenas a Hidrelétrica de Tucuruí abastece atualmente todo o Pará e ainda cede ao país um farto excedente, estimado em 88% da produção atual.
A geração de energia, facilitada abundância de recursos naturais das principais bacias hídricas do mundo será motor de desenvolvimento para a região e, também, garantia de que o Brasil poderá crescer sem os sobressaltos que atemorizam investidores.
O deputado federal Zequinha Marinho (PSC) explicou em seu discurso que o agronegócio, com cerca de 11 milhões de cabeças de bovinos, é outro segmento que garante o crescimento. Além de carne para os mercados internos e externos, o agronegócio agrega uma forte produção de  frutas. “Juntos, os setores econômicos do Carajás representaram, em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008,  55,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50,7% da arrecadação do ICMS de todo o Pará”, disse.
Na comparação entre todas as receitas e despesas, em dados atuais, o novo estado tem um superávit primário de quase R$ 1 bilhão e capacidade de endividamento superior a R$ 3,1 bilhões.
O presidente da Câmara, vereador Aurélio Milhomem (PMDB) disse em entrevista a nossa reportagem que “os alegados custos de instalação e manutenção da máquina pública se transformarão em investimentos. A solução de demandas sociais reprimidas aproximará o estado do cidadão e levará a segurança jurídica que atrairá novos empreendimentos”.
Além da qualidade de vida, a criação do Estado do Carajás vai aproximar o governo da população, levando educação, saúde, segurança e demais serviços públicos que hoje não chegam porque o braço do governo não alcança a região.
O prefeito Álvaro Brito lembrou que o crescimento econômico e os benefícios à população transformaram os novos estados do Mato Grosso do Sul e de Tocantins em laboratórios a céu aberto para se estudar os reais efeitos da autonomia administrativa e política. “Tanto os Estados-Mãe quanto os novos cresceram. São exemplos de como a emancipação pode funcionar como instrumento de transformação econômica e social”, ressaltou.
A criação de Carajás é também um projeto nacional. Estrategicamente localizado, o novo estado terá papel fundamental no desenvolvimento sustentável da Amazônia, dentro de uma nova configuração da geopolítica brasileira.
“Com o desmembramento, o Pará não perde. Além de ficar com a parte da economia mais organizada, o estado ficará desonerado de investimentos na região, podendo canalizar seus recursos para suprir carências em outros locais, como a região metropolitana de Belém.  Com o novo traçado, o Estado-Mãe ficará com um território do tamanho de São Paulo”, destacou o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB). Viviane Fialho

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